Cancão, Malazarte e Trupizupe

Cancão, Malazarte e Trupizupe
Praça central da cidade de Jacaraú

sexta-feira, 27 de junho de 2014

dvd cancão, malazarte e trupizupe

Assista nosso DVD

Versão completa do DVD Cancão, Malazarte e Trupizupe.
Com comentários do diretor ao final!!

Assistam!!!!

https://www.youtube.com/watch?v=l7DZOqvRAyo

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Baixe nosso portfólio!! Cancão, Malazarte e Trupizupe!!


Clique no link abaixo e faça o download!!!!

https://www.sendspace.com/file/i9srqn



5º Arraiá do Quem Tem Boca é Pra Gritar


terça-feira, 29 de abril de 2014

Teaser do Cancão, Malazarte e Trupizupe







sexta-feira, 14 de março de 2014

Quem Tem Boca é Pra Gritar - Fevereiro 2014





Por Ademilton Barros

Esta comunicação vem apresentar um apanhado de acontecimentos do mês de fevereiro, do corrente ano das atividades do grupo de teatro Quem Tem Boca é Pra Gritar. O mesmo, será divido em dois momentos, no primeiro farei um apontamento em linhas gerais dos acontecidos, já no segundo e último tentarei abrir uma discussão sobre o trabalho de construção das músicas para o novo processo de montagem do espetáculo intitulado “Shakespeare com suco de laranja”.

O projeto Cine Por do Sol continua em funcionamento, quinzenalmente nas quintas feiras (nas 2ª e 4ª semanas) e está sendo um sucesso. Neste mês, se realizou um evento em especial que foi um bloco carnavalesco organizado pelo Quem Tem Boca, denominado “MENOR CORTEJO DO MUNDO”, que tem por finalidade reunir os amigos do grupo e dos componentes na semana previa do carnaval e comemorar o mesmo com um baile “Eita Saudade!” de características saudosistas, com o tradicional mela-mela, banho de mangueira e marchinhas tradicionais antigas, e por fim um cortejo que saiu da sede, desceu e subiu a ladeira São Pedro Gonçalves, fazendo do percurso jus ao nome do bloco.

Com relação ao novo processo de montagem do espetáculo “Shakespeare com Suco de Laranja”, entramos no segundo módulo do trabalho que é a dramaturgia, neste, estamos sendo acompanhados pelo ator, diretor, dramaturgo e professor da Universidade Federal da Paraíba Everaldo Vasconcelos.

“É preciso amadurecer a não procura da música, mas partir da musica para a expressividade sonora”. (LOPES, 2014)


O trabalho musical está sendo direcionado pelo ator, músico e componente do grupo Cleiton Teixeira, que está trazendo uma forma diferente, desconhecida pelo grupo, de construção musical, que seguiu a seguinte estrutura: cada pessoa escolhia uma palavra; Dividia a palavra (divisão silábica), exemplo com a palavra arroz (ar – roz); depois dessa divisão emprega-se a cada silaba uma variante entre agudo, médio e grave, tomando ainda como exemplo a palavra arroz, “ar” pronuncia-se agudo e o “roz” grave; todos juntos de forma sequenciada íamos pronunciando as palavra com suas devidas divisões e variações de altura, a partir daí já se percebe uma pré construção de melodia indefinida, por não obedecer uma forma linear de execução; A partir dessa palavra agrega-se outras, transformando-a em frase, ex: pra comer com arroz. Seguindo o mesmo princípio da variação de altura, só que desta vez empregada na frase. Em seguida fizemos a transposição desta melodia, a princípio vocal, para o instrumento e tentamos desenvolver uma forma própria de anotação desta música. Segue a baixo as primeiras palavras utilizadas e depois formatadas em frases:



                                 
Edital                                     Eu vi o edital       
Feijão                                    Comendo feijão
Porta                                     abrí à porta
Cuscuz                                  e fiz um cuscuz
Arroz                                    pra comer com arroz 




Esta formatação da música, se é que podemos chamar com esse termo, pois segundo o site Que Conceito revela que Com a palavra música designamos aquela arte de organizar de modo sensível e com lógica a combinação coerente de silêncios e sons utilizando como parâmetros reitores para levar a cabo e com sucesso tal atividade” [1]. O que podemos extrair deste conceito é apenas o ícone organização dos sons. A princípio chamamos de “Anti-música”, por não obedecer às normas existentes na construção musical, pois essa terminologia se aproxima da nossa proposta, partindo da ideia de Caio Caos colocado no blog “Reflexões terroristas e dadaístas” diz que “Anti-música é uma ideologia na qual se encaixam artistas que utilizam de barulhos e improvisação para se expressar musicalmente” [2].

Na verdade o que estamos buscando para construção dessa musicalidade ultrapassa essa ideia de anti-música, bebendo em várias fontes, à exemplo de John Cage, que foi um dos pioneiros da música aleatória e do uso de instrumentos não convencionais, até influências da própria música formalizada de Geraldo Azevedo, passando ainda pelas decafônias do Arrigo Barnabé e a própria música renascentista, sendo quase impossível tratar de uma obra de Shakespeare sem remeter a música da época (século XVI). Todo esse turbilhão de informações e de influências que buscamos, irá resultar numa “Caosfônia” termo desenvolvido pelo grupo e proposto por Humberto Lopes.












[2] Disponível em http://terrorismoporpaz.blogspot.com.br/2011/01/anti-musica.html acessado em 07/03/2014 às 14h30min.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Quem Tem Boca é Pra Gritar - janeiro de 2014




Por Maycon Nascimento

O grupo quem tem boca é pra gritar retomou suas atividades em janeiro deste corrente ano montando um planejamento anual. Dentre os planos traçados está a retomada do processo para a montagem do Shakespeare com suco de Laranja, a preparação dos atores tem como uma de suas bases o maracatu rural, onde o foco está no treinamento do caboclo de lança, aliado a busca do “pré-caos”. Essa expressão é uma denominação do grupo e a sua definição estar sendo dada de acordo com os exercícios executados.
O “pré-caos” está ligado a construção de uma energia desenvolvida a parti da desorganização corporal. Quando uma movimentação desordenada causa uma explosão de energia, o que sobra desses movimentos é uma estrutura caótica, que passa a virar uma possível memória ao invés de um código.
Os exercícios de maracatu que estão sendo propostos estão sempre em sintonia com uma desconstrução dos movimentos dos caboclos para a construção a preparação do ator. A energia gerada guia o movimento pelo plexo, mas existe um contra ponto que faz com o que exista um equilíbrio, não permitindo apenas uma explosão e sim um controle dessa energia.
A cada novo encontro o quem tem boca estar buscando uma evolução desses exercícios, em um dos encontros foi experimentado o improviso de uma pequena cena adaptada dos textos “Sonho de uma noite de verão” e a “Tempestade” de William Shakespeare. O resultado dessa improvisação levou a um pensamento similar dos componentes, o entendimento dos exercícios é fácil de compreender, a dificuldade começa quando a memoria corporal tem que ser usada. Como executar tudo que foi usado nos exercícios sem ficar racionalizando, como foi realizado? Tudo tem que acontecer de acordo com os impulsos do corpo. Em meio a todo esse treinamento físico existe também o vocal. Essa preparação estar sendo casada com o corpo, o primeiro ponto dos encontros é o treinamento vocal e logo em seguida acontecem os exercícios físicos em que são utilizados tudo que aconteceu no de voz.
Paralelo a esse treinamento o Quem tem boca pra gritar está realizando um treinamento de malabares nesse mês, com isso pretende-se aguçar os reflexos dos atores e habilidade de focar em dois pontos ao mesmo tempo. Mais uma vez o treinamento do maracatu aparece, esses reflexos estão presentes nas habilidades do caboclo de lanceiros.
Todo o treinamento realizado está interligado, desde o caboclo de lança ao malabares, tudo ainda está no inicio, mas os resultados encontrados já são muitos satisfatórios e instiga cada vez mais os componentes do grupo.

Nesse pouco tempo do mês de janeiro o quem tem boca é pra gritar está realizando uma grande demanda, em meio a todo esse treinamento o grupo ainda viajou a Monteiro-PB para participar do festival de musica da UEPB, onde apresentou um repertório bem variado que agradou bastante o publico. Também foi colocado em prática o projeto Cine Por do Sol no Galpão usina de arte, sede do grupo. Quinzenalmente as quintas feiras estão sendo apresentados filmes que já estão fora do “circuito comercial” como Chaplin, o Gordo e o Magro para a comunidade Porto do Capim que fica ao lado da sede. O Galpão usina de artes ainda recebeu uma temporada do Coletivo Tanz, com o espetáculo de dança "O Santuário" que uni o popular e o Contemporâneo. As apresentações aconteceram nas sextas feiras e sábados de Janeiro. O grupo Quem Tem Boca agora se prepara para uma apresentação em março com o espetáculo "Cancão, Malazarte e Trupizupe". E assim aconteceu o mês de janeiro de 2014 para o Quem Tem Boca é Pra Gritar.